Quando pensamos em classificação, temos que
ter total domínio do contexto do documento a ser classificado. O conceito de
Código de Classificação é definido pelo CONARQ como “instrumento de trabalho
utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por
um órgão no exercício de suas funções” (pag. 9), sendo este procedimento feito
pelo produtor do documento.
Após está conceituação, e relembrando o que
foi discutido na aula de Permanente 1 com a professora Darcilene, nós como
arquivistas temos que ter um olhar arquivístico na hora de classificar um
documento, temos que fazer perguntas como a quem pertence, qual o contexto de
acumulação, quem fez e pra quem fez e qual o motivo, o porque de guardar aquele
documento.
A atividade de um arquivo como mencionou a
professora, começa abaixo de zero, pois a primeira coisa que temos que observar
é se todos os documentos fazem parte do mesmo fundo, e claro saber diferenciar
acervo, coleção e fundo, que foi muito bem conceituado na aula passada.
Diante
do que foi exposto, e tendo como base as fotografias que foram mostradas na
aula passada, nós do Investigação Arquivística iremos analisar uma fotografia
de uma arma.
Olhando para a fotografia o que podemos
observar é que tem uma arma em cima de um banco, não conseguimos obter mais
nenhuma informação. Quando observamos o contexto em que está inserida ela diz
muito mais do que isso. É uma arma de um sargento do corpo de bombeiros foi morto
em troca de tiros com bandidos. Segundo o site Rota de Segurança, “o militar
foi morto durante uma troca de tiro com três delinquentes, durante um assalto a
uma agência dos Correios, na C1, em Taguatinga”.
Nós como futuros arquivistas precisamos sim ter um olhar
mais crítico, mais analítico para entendermos todo o contexto que o documento
estiver inserido.
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